Borderline, Um conto de Natal
“Save our souls for the heavens
For a life so good it sure feels bad
Save our souls for the heavens
Save our souls for the promised land”
For a life so good it sure feels bad
Save our souls for the heavens
Save our souls for the promised land”
Mötley Crüe
Sou o que sou, não o que dizem. Bordão clássico do cidadão que deseja mostrar para todos que possui uma personalidade forte, mente feita e teimosa, irredutível em suas opiniões, convicções admiráveis e, no bizarro pensamento do sujeito, invejáveis. Idiotice pura. Aqueles que mais vangloriam-se de sua essência são, raríssimas exceções, os que mais se preocupam com a opinião alheia. Maldita hipocrisia. Eu seria capaz de riscar todos esses hipócritas de merda, mas não seria conveniente. Não se pode matar mais de noventa por cento da raça humana, não é? É, de fato. De qualquer forma, a frase que me levou a todo esse devaneio encontrava-se pregada no pára-brisa da caminhonete de um sujeitinho baixo, na casa dos vinte anos, começando a cultivar com esmero uma barriga de cerveja. Impreterivelmente, usava jeans que apertavam os bagos e ameaçavam rasgar bem no meio do traseiro. Sempre que podia, extorquia os pais por dinheiro para colocar mais gasolina no automóvel e dar alguns cavalos-de-pau na esquina seguinte. Ostentava muitos bens, todos pertencentes ao banco. E considerava-se o filé, a nata da sociedade jovem e nem-tão-jovem-assim daquela cidade.
Escroto.
Escrotos. Todos eles.
Aguardava pacientemente atrás de uma árvore de tronco grosso, o revólver calibre quarenta e cinco, um colt das antigas, enfiado no bolso da jaqueta puída. Garoava fracamente e meus cabelos, embaraçados e empapados de suor e chuva, colavam-se em meu pescoço e testa. Ouvi um barulho de metal e, disfarçadamente, estiquei o pescoço para observar, logo à frente: o sujeito saía do portão de uma casa, acompanhado por uma mulher, digo, uma garota – tinha seus dezessete anos, no máximo – usando um cinto (ou um short, segundo a própria) ostentando suas maravilhosas pernas gelatinosas e cravadas de celulite. Uma blusinha rosa. Beijou o rapaz nos lábios e murmurou um adeus, rebolando provocantemente de volta para a casa. O homem ficou fitando com atenção a garota, procurando gravar cada detalhe daquele corpo para seus momentos de intimidade sozinho. E eu pensei em vomitar. O sujeito entrara no veículo e, antes que pudesse dar partida, eu apareci na sua janela lateral, batendo o punho fechado nela, como quem pede esmolas. Pude ouvi-lo gritar, assustado, fingindo uma masculinidade profundamente contrastante com o provável borrão de merda que manchara aquela calça de marca.
— Não tenho nada. – bradou ele, a voz abafada pelo vidro fechado. Eu juntei as mãos estendidas, como se rezasse, e ergui os olhos para cima. Ele repetiu as mesmas palavras e deu partida no motor. Eu sorri e mostrei-lhe o dedo médio. O rapaz pareceu assustado pela audácia daquele mendicante e seus olhos analisaram bem o meu rosto. À luz fraca dos poucos postes da rua, viram pouco e o que viram foi bastante animador: um homem de rosto encovado, aparentemente com olheiras profundas e um cabelo completamente desgrenhado. Mesmo na penumbra, minha palidez era perceptível. Como se tivesse passado os últimos dias me alimentando de café, cigarros e drogas. E havia mesmo. A porta do carro abriu-se.
— Ora, ora. Então é um engraçadinho? – ele ficou de pé em minha frente, sorrindo, as narinas dilatadas, parecia um touro gordo e molenga pressentindo uma vitória fácil sobre o toureador. Se eu pudesse, juro que teria gravado o rosto daquele idiota quando sentiu o cano aquecido do revólver naquela barriga nojenta. Os lábios contraíram-se e uma enorme mancha surgiu na parte da frente do jeans. E Deus sabe que não era devido à garoa.
— Covarde de merda você, parceiro. – e atirei. Uma, duas, três vezes. Dei um passo para o lado e apreciei aquela massa gordurosa dobrando-se sobre os próprios joelhos, babando sangue, sem entender porra do que estava acontecendo. Guardei o revólver no cós da calça e fui caminhando – quase saltitante – esquina acima.
***
Eu não tinha muito o que fazer, portanto matava. Não gostava de torturas, aquelas coisas de arrancar as unhas da vítima uma a uma, nem as medonhas baboseiras dos jogos mortais. Meu negócio era a bala. Alguns tiros certeiros e sangue espirrando proporcionavam-me todo o êxtase do qual precisava. Claro, não sou nenhum insensível: escolhia pessoas que me irritavam, que julgava completamente indignas de respeito, contudo, ainda assim, pensar nas famílias chorosas das vítimas fazia-me triste. Por isso, após cada ronda noturna em busca de prazer, eu orava. Orava por paz no coração das mães que perdiam filhos, das esposas que perdiam maridos, e todo o resto. Antigamente, costumava-me confessar com padres, até um deles resolver abrir o bico para a polícia. Óbvio como parece, tive que deixar a cidade. Mas não matei o padre, céus, não! Acho que Deus não gostaria muito disso, correto?
Morava em um quarto minúsculo em uma pensão isolada na cidade, num bairro pouco favorecido pelas mãos divinas. Dividia todo o luxo do meu aposento 2x2 com mais um casal de sujeitos que não sabiam quem eu era. Eu tampouco os conhecia muito. Sabia apenas se tratarem de junkies sem muitas ambições, somente interessados em sobreviver para a próxima dose, fosse de álcool ou heroína. Ou, diabos, por que não os dois? Graças a eles, mais do que a mim, o quarto vivia enfumaçado e temperado por um odor que misturava vômito, bebida e sexo. Vez ou outra o cheiro característico da marijuana dava o ar da graça. Nem sempre, porque, sabe como é, aqueles que realmente se destroem não costumam ser próximos da folha de cinco pontas.
Quando voltei para casa naquela madrugada, um som agradável e abafado vinha do quarto cinco – o meu. Aproximei-me da porta e, enquanto rodava a maçaneta, já sentia aquele cheiro característico invadindo meu nariz. Entrei e, cuidadosamente, tranquei o aposento. Em seguida, vislumbrei-o: havia apenas um abajur aceso, que conferia uma luminosidade débil, ainda mais fraca do que a da rua em que horas atrás estivera. A vitrola, antiga e pertencente a um daqueles dois malucos, tocava alguma coisa do Led Zeppelin – muito provavelmente, Dazed and Confused – à minha esquerda. Nada mais apropriado. O homem estava deitado no chão em posição fetal, com toda a dignidade de suas roupas de baixo, uma mancha de vômito seco logo adiante. Os braços picados por uma agulha que repousava tranquila, inocentemente convidativa, próxima ao corpo do sujeito. Por um momento, pensei que a garota estivesse ausente, mas uma nuvem de fumaça recém-expelida (porque o quarto todo estava coberto por uma neblina forte, pode apostar) subiu de um ponto ainda mais à esquerda do lugar onde o disco rodava. Dei alguns passos para frente, as solas da bota fazendo barulho nos azulejos emporcalhados, e olhei para o lugar da fumaça. Não vi fogo, apenas uma loura usando algo que parecia ter saído de uma sexy-shop-brechó, rodeada por garrafas de uísque, vodca e tudo mais, fumando. Aquele quarto, eu tinha cada vez mais certeza, era o paraíso dos viciados que logo estariam no inferno. Talvez fosse o meu também, pois, afinal de contas, no que havia meu hobbie transformado-se se não em um vício? Imaginava que poderia dizer “Deus, eu preciso matar” com a mesma naturalidade com a qual seu vizinho fumante diria “Deus, eu preciso dum cigarro”. Cumprimentei a mulher com um leve balançar de cabeça. Os olhos dela, vagos e distantes, demoraram para me ver. E, quando o fizeram, não demonstraram sinal de reconhecimento.
— Já era, gato. Sem mais programas hoje. – e, então, ela deu um sorrisinho com dentes amaraleados: — Ah, é você...
— Noite difícil, huh? – sorri, tirando a jaqueta e indo ao banheiro. Parecia incrível, mas aquele era um dos únicos quartos da pensão com um banheiro particular. Isto é, particular se ignorarmos as baratas, ratos e outros pequenos seres que eram tão regulares quanto eu no pagamento do aluguel. Sem problema.
— Você não faz ideia. – ouvi-la dizer com uma voz arrastada. Abri a torneira e lavei o rosto, fitando-me no espelho quebrado. Eu gostava daquela mulher, digo, gostava da forma que se pode gostar de alguém cujo nome você não faz ideia. Não digo o nome de guerra, mas sim o de batismo. Entretanto, ela tinha, apesar de tudo, uma conversa divertida, interessante. Poderia ter tido, com o perdão do trocadilho, uma vida fácil. Não me era difícil imaginá-la em grandes salões, usando vestidos caros e conversando com gente rica. Industriais. Empresários. Toda aquela escória.
— Espero que tenha valido a pena. – falei enquanto saía do banheiro, sem camisa e o botão do jeans aberto.
— Nunca vale.
— É. Nunca vale. – atirei-me em um dos colchões – o mais longe do companheiro desmaiado possível. Cruzei as mãos na nuca e fitei o teto. Após os meus passeios noturnos, sentia-me bem. Sentia-me em paz, quase normal. Não pensava muito no passado, não pensava nos problemas da vida. Não pensava de forma alguma, na verdade, apenas repousava a mente. Infortúnio era esse alívio durar tão pouco. Adormeci.
Já havia se passado umas duas semanas desde meu último passeio, tempo o bastante para as infrutíferas buscas policiais pelo assassino “Ponto Quarenta-e-Cinco” terem abandonado as primeiras páginas dos jornais - novamente. Era meio engraçado, na verdade. O nome com o qual a mídia apelidara-me. A forma que as mortes eram descritas em cada página. Melodramático e sensacionalista. Claro, ninguém testemunhava os “crimes”, então a mente de quem escrevia era livre para criar mil detalhes sórdidos. E, definitivamente, o mais estranho era que todos me consideravam um assassino em série, ainda que eu discordasse profundamente. Tenho sentimentos, sempre os tive e sempre os terei. Digamos apenas que meu vício é um pouco mais destrutivo do que apostar em corridas de cavalos. Mas isso não me faz um psicopata, Deus sabe que não.
Eu tive uma garota, há mais ou menos um ano atrás. Ela era meio maluca, assim como eu. Um pouco mais lúcida, talvez. Nós éramos selvagens, inconsequentes, jovens e assassinos. Depois de cada ronda noturna, íamos para o apartamento dela, orávamos (ela me ensinara a sempre deixar preces pelas famílias dos mortos, devo dizer) e, então, celebrávamos mais uma noite de êxtase, com tudo aquilo que nossa insana criatividade permitisse. Afundávamos em luxúria, volúpia, violência. Éramos como animais banhando-se de lascívia, lavando-se na e com a própria loucura. Era bom. À época, não matava para tirar algo do meu corpo, como faço hoje. Era diferente. Não era um descarrego, mas sim algo mais próximo da diversão pura. Era melhor, devo dizer. Eu era feliz e não sabia, sim senhor.
As coisas foram assim por um bom tempo, até aquele incidente do padre delator. Rompeu com seus votos para entregar um casal feliz de assassinos (ou bárbaros pecadores para os quais flamejam as ardentes labaredas do inferno, como diria o próprio) à polícia. Um esquadrão bateu em nosso apartamento na véspera de natal. Naquela hora, eu não estava em casa – saíra para comprar munição, champagne, chocolate, etc. Afinal, preparava a ceia. Seria uma baita duma noite divertida aquela, sim senhor. Logo que me aproximei do prédio e vi as viaturas, minhas pernas mudaram de direção e conduziram-me automaticamente até a rodoviária, deixando minha menina para trás. Nunca soube o que lhe aconteceu, mas sei que os tiras não costumavam (e nem costumam) ser muito bonzinhos com possíveis culpados-pobres-e-sem-importância de homicídio doloso. Tampouco o sistema judicial. Isso se você sobreviver o bastante para ir a julgamento.
***
Acordei no meio da noite, sobressaltado e com uma forte vontade de urinar. Incomum, mas andava muito estressado naqueles dias. Minha última atividade havia sido o garoto da camionete, o que não era muito recente. Quanto mais tempo ficava sem disparar alguns tiros, pior era meu humor. Irritadiço, inconstante e um pouco paranóico. Levantei-me e fui ao banheiro, deixando a mulher ao meu lado resmugando adormecida. O outro colega de quarto não estava. Provavelmente, ganhava a noite vendendo bens roubados em troca de heroína. A bela vida. Saí do banheiro completamente alerta, sentindo uma baratinha roçando-se na planta do meu pé descalço. Dei um breve sorriso – cócegas. Contemplei o colchão e a mulher seminua estirada nele e logo soube que não conseguiria nem mais um pouco de sono durante aquela madrugada. Estava inquieto e sabia o porquê. Vesti minhas calças e calcei as botas de caubói, contemplando a paisagem pela janela levemente embaçada. Por um momento, pensei ter visto um vulto sob uma árvore, mas logo ele não estava mais ali. Provavelment nunca estivera. Era apenas a cidade silenciosa, dormindo sob um grosso e confortável cobertor de neve. Luzes coloridas piscavam em intervalos constantes, enquanto alguém no prédio da frente assistia televisão. Era a madrugada de natal e, como estava tudo parado, julguei que as horas fossem avançadas, talvez quatro da manhã. Todas as famílias dormindo, crianças esperando ansiosamente por um velho gordo descer da chaminé e deixar-lhes todos os presentinhos carinhosamente desejados. O pai, que não descia de chaminé alguma, mas era igualmente gordo, já deveria ter colocado os embrulhos sob o pinheiro e, agora, ressonava profundamente ao lado da esposa, ambos agradavelmente entorpecidos pelas taças de vinho da noite. Um Feliz Natal. Deus, eu precisava matar.
A mão direita no bolso da jaqueta acariciava o revólver. Os dedos corriam lentamente pelo cano e o polegar rodeava o cão. Mordia os lábios enquanto sentia minha respiração acelerar e o coração ganhar a garganta. Estava muito frio lá fora, mas não me importava. Arrastava os pés pela neve que vinha até os joelhos. Os cabelos revoltos batalhando contra o vento que me impedia de manter os olhos completamente abertos. Lenta e gradualmente, entrava em frenesi. Sabia que mataria alguém naquela noite e sabia que seria bom. Uma dose depois de uma sofrida abstinência. Mataria em homenagem à minha menina, lembrando da noite de natal que nunca passamos juntos. O que poderia ter sido? De mim? Dela? De nós?
Dobrei a esquina, caminhando pela rua a qual vira através da janela alguns minutos atrás. Parei
em frente a uma loja de quinquilharias, observando os vários Papai Noel olharam-me com olhos vidrados, sem brilho, vazios. Sem muito esforço, eu escutava aqueles bonecos rindo, anunciando presentes às crianças e chamando-as para sentarem no colo do bom velhinho, ho-ho-ho. Mas não era um riso normal, eu sabia. Tentava avisar àquelas meninas e meninos inocentes, porém minha voz rouca não era páreo para o riso dos velhinhos. As crianças esperavam presentes, esperavam carinho, mas o Natal daqueles que se vestiam de vermelho iria trazê-las apenas embrulhos de dor e sofrimento. Os olhos do Papai Noel não mentiam. Desviei o olhar e acabei encontrando meu reflexo. Alguns flocos de neve haviam se prendido em meus cabelos. Agitei-os e retomei meu caminho. Estaquei.
O vulto estava lá.
Sob a árvore, como estivera minutos atrás, ocultando-se das luzes dos postes sob as sombras das folhas. Eu não distinguia nada, exceto um embrulho azul que o ser carregava nos braços. Pela primeira vez em muito tempo, minhas pernas bambearam. Senti as panturrilhas compactas de tensão e soube, tive certeza, que iria morrer. Assim terminaria. O vulto desembrulhou o pano azul, revelando uma belíssima espingarda calibre doze. Só um tiro certeiro no meio do meu peito, o suficiente para pregar-me à parede. Contudo, não foi isso que aconteceu. Não foi porque saquei o revólver do bolso antes que o cano da espingarda pudesse reluzir sob as luzes. Puxei o cão com o polegar, o tambor rodou e encaixou a bala. Aquela sombra dobrou-se sobre si mesma e caiu de costas, agarrando-se naquele embrulho como uma mãe agarra-se ao filho.
E foi então que eu soube.
Corri os metros que me separavam da minha menina e ajoelhei-me diante dela. Seu rosto estava pálido como o meu e as folhas projetavam nele sombras irregulares. Ela arfava, mas me olhava com ternura. Minha visão embaçou e eu passei meus braços pelo corpo dela, apoiando minhas costas contra o tronco da árvore e deixando-a bela em meu colo. Eu balbuciava um pedido de desculpas que fosse também uma declaração de amor, mas ela me interrompeu. Sorrindo.
— Eu... Eu segui você, querido. – a voz era débil. Ela estava morrendo, por minha culpa. — Segui sua trilha nos jornais... – e sorriu. Desesperado, eu também sorri.
— Trouxe algo para nós. Espero... Espero que você já tenha uma casa e um bom emprego. – ela falou, com um esforço tremendo, adicionando o toque de humor que sempre lhe fora característico. Sentindo o sangue gelar nas veias, olhei para o embrulho azul. Ela revelou seu conteúdo e meu tremor concretizou-se: era um bebê, gordinho, fofo, lindo, meu filho, meu filho que poderia ser perfeitamente saudável se não estivesse morto. Eu o matara também. Duas mortes, um único tiro. Grande orgulho, Atirador.
— Vem para a mesa, o jantar está pronto. – ela disse. E eu vi aqueles olhos lindos e lúcidos perderem o brilho, ficarem vidrados e estáticos como os do Papai Noel. Senti minha menina, meu filho e minha vida que poderia ter sido e não foi escorrerem por entre meus dedos. Senti, também, minha sanidade – ou o pouco que me restava dela – quebrar-se como frágil cristal. Os fios romperam-se. O trem saiu da estação. Melhor voltar outro dia, porque esse cérebro aqui entrou de férias, companheiro. Companheiro? Tirei o revólver da jaqueta. Puxei o cão.
Olhei para minha camiseta. Não era branca? Era sangue.
Era vermelha. Vermelha como o Papai Noel.
Adorei. Parabéns, Victor *-*
ResponderExcluirEstou sem palavras pra descrever o que senti lendo esse conto.
ResponderExcluirÀs vezes quando a história é boa, a cena se faz por inteira na nossa cabeça. E foi exatamente isso que aconteceu comigo agora.
No momento estou meio estática sem saber o que dizer.
Sem dúvidas Vic, esse é um dos seus melhores contos.
Não pare de escrever, pois você sempre me surpreende.
Te adoro.
Beijos
Victu, adorei...
ResponderExcluirMuito triste por sinal, mas acho que essa é uma das suas características na hora de escrever né?!
Beijo
Te amo!!!